NOVA ESQUERDA (NE) é – e não mais que isso – um espaço de debate e reflexão sobre a realidade política, social e económica de Cabo Verde.
Nesse sentido estabelecemos como prioritária a seguinte agenda:
1. Promover e alargar um debate sério sobre a política e a sociedade cabo-verdianas
- Reflectir sobre a nossa História desde a luta de libertação nacional até aos nossos dias
- A degenerescência política e ideológica do PAIGC e do PAICV
- A ditadura do partido único: instrumento de opressão do povo e entrave ao desenvolvimento
- A abertura democrática, a década de governação do MpD e os desvios das forças democráticas e da esquerda
- A década de JMN/PAICV, a perversão da democracia e o assalto organizado ao aparelho de Estado pela corrupção e o nepotismo
2. Definir um programa mínimo alternativo: ideológico, político, social e económico
- A actualidade do legado de Amílcar Cabral
- A nova via do socialismo libertário e anti-autoritário
- A referência ética do pensamento e da prática política de Nelson Mandela na construção de um novo rumo para os povos africanos
- Uma nova sociedade no caminho da felicidade pessoal e colectiva
- Uma nova economia social assente nos princípios da liberdade de iniciativa, da cooperação para o desenvolvimento e na organização colectiva, tendo como base o Turismo, as Pescas, a Agricultura, a Música e a Cultura – mais-valias fundamentais da economia de Cabo Verde
3. Construir uma plataforma orgânica de confluência das esquerdas cabo-verdianas
- Organizar encontro alargado das várias sensibilidades da esquerda- Estabelecer as bases de organização de um movimento político
Eis a nossa proposta, naturalmente aberta a outras posições e metodologias.
"a nossa História desde a luta de libertação nacional até aos nossos dias" ... uma vitória da democracia a perder ritmo a cada ano que passa. é como sintetizo este ponto, fazendo uma chamada de atenção: quantos mais rostos deverão estar ao lado de cabral quando é feita a apologia do cidadão que lutou para que se tenha chegado á democracia no país? Parece-me redutor tornar a esquerda Cv simplesmente cabralista. Não haverá outros ícones, de outros períodos marcantes para além da luta da libertação? E a educação democrática do povo.Porque receam tantos líderes a aplicação democracia participativa em CV? O orçamento participativo em uma das suas inumeras formas?
ResponderEliminarSendo um defensor da democracia participativa (transparência e pedagogia democrática), reflectindo sobre o período do P.Único, não gostaria de ver orçamento participativo confundido com tribunal popular. Arrumo logo uma primeiro crítica maliciosa que possa surgir. A constituição tem que ser conhecida e USADA senão de pouco serve que não seja para servir parlamentares e dirigentes. Os cidadãos têm que se habituar a recorrer aos mecanismo democráticos que estão ao seu dispôr, caso contrário não há democracia. Mas não faltará ao texto alguns incentivos à participação apartidária de cidadãos na gestão pública e na tomada de decisões políticas do Estado-Administração?
ResponderEliminarResumo a proposta ao sehuinte: Reforma do Ensino de forma a que desde a primária seja dado ênfase à educação cívica, com conteúdos na primária e disciplinas específicas para o efeito , ao longo do percurso formativo. O primeiro orgão democraticamente institucionalizador,republicano, laico e aberto a todos é a escola pública.Esta tem que ser escola de cidadãos. Reforço do apoio ao associativismo, cooperativismo, grupos informais e outros organismos de iniciativa da sociedade civil de modo a promover a cidadania, dinamiza-la e promover a responsabilidade e governabilidade. Fazer a democracia é antes de mais formar cidadãos.Da qualidade destes depende a qualidade do objectico que é: DEMOCRACIA ou seja TRANSPARÊNCIA e IGUALDADE de OPORTUNIDADES.
outro contributo para a Reflexão sobre a democracia: Artigo 59º
ResponderEliminar(Liberdade de imprensa) da constituição de CV. Vale apena escrever ou estamos todos em óbvia sintonia nesta matéria?